quarta-feira, 24 de março de 2010

Sabei que o Senhor é Deus

"Sabei que o Senhor é Deus: foi ele, e não nós, que nos fez povo seu e

ovelhas do seu pasto. Entrai pelas portas dele com louvor, e em seus
átrios com hinos; louvai-o e bendizei o seu nome. Porque o Senhor é
bom, e eterna a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração
a geração." - Salmos 100:3-5

A bondade de Deus com o seu povo se estende de geração a geração como
vemos em Salmos 100:3-5,só que Deus tem testado seu filhos, dando poder
pare eles, para alguns cargos de chefia e foi nessa questão que Deus
testou Moisés quando enfrentou a Faraó, e Faraó pode ser visto como uma
espécie de representante de todos os inimigos do Senhor. "Assim diz o
Senhor Deus de Israel: deixa ir meu povo." Não foi dada nenhuma razão,
nenhum argumento, mas simplesmente isto: "Assim diz o Senhor"; ao qual
Faraó, entendendo perfeitamente o fundamento sobre o qual Deus estava
agindo, respondeu: "Quem é o Senhor, cuja voz eu ouvirei?". Então
enfrentaram-se um ao outro, Jeová dizendo: "Assim diz o Senhor Deus de
Israel: deixa ir meu povo", e Faraó respondendo: "Não conheço o Senhor,
nem tão pouco deixarei ir Israel". Sabem como terminou essa "peleja".
Aquele cântico de Israel ao lado do Mar Vermelho, quando o Senhor dos
Exércitos triunfou gloriosamente,assim será com certeza para aqueles
que confiam e lançam seu medos e tribulações nos braços do Senhor dos
Exércitos, nós pertencemos ao Senhor, foi ele quem nos fez.

Uma vez que o Senhor nos fez, Ele tem direito a nós. O direito de
propriedade que Deus tem no homem é provada além de qualquer
argumentação por nós sermos Suas criaturas. O oleiro tem o direito
de fazer o vaso para o fim que ele quiser, entretanto ele não tem
direito tão absoluto sobre seu barro como Deus tem sobre nós, porque o
oleiro não faz o barro; ele faz o vaso do barro, mas o barro já existia
no começo. O Senhor, no nosso caso, tem feito o barro do qual nos tem
formado, e portanto estamos totalmente a Seu dispor, e devemos
servir-Lhe de todo o nosso coração. Se alguém cria uma coisa, ele espera
usá-la. Se Deus colocou você em seu emprego, ele pretende usá-lo assim
como ELE quiser; e se você nunca se dobrar para as vontades do maligno (
mentira, abuso de poder,piadas maldosas, aceitar bajulações, bajular,
ser injusto, achar-se superior aos outros),enfim, se você não servir
para O propósito de Deus, ele pode desacartá-lo rapidamente. O Senhor
que o fez tem direito ao seu serviço e à sua obediência. Será que você
não reconhecerá Seu direito?

Estou muito triste de saber e perceber que alguns que se dizem cristão
se deixam levar pelo poder de liderar, só que eles esquecem que é Deus
quem coloca no poder e, é Deus quem tira do poder,e o lider mais nobre
que existe na face da terra é aquele que serve a Deus. Um homem guiado
pelo Espírito Santo a viver para o Senhor é um ser totalmente mais nobre
do que aquele que é movido por um motivo menos grandioso.

Não há nada mais misericordioso, ou que mais purifique um homem da
grosseria mundana, e de toda a poluição do egocentrismo, do que servir
ao Deus eterno e sempre bendito, e sentir que há Alguém tão maior, tão
melhor do que ele mesmo, a quem almejamos, para quem vivemos. E assim
que, simultaneamente, a pessoa sente-se humilde, encorajada e animada a
servir a DEUS.

Entretanto, se não O seguirmos, aquilo que o homem pensa ser a coisa
mais fácil tornar-se-á a mais difícil. Ele acha mais fácil permanecer o
mais certo possível, porém sem correr riscos; ele acha melhor manter a
paz em casa, conceder muitos pontos, não ser muito puritano ou muito
exato, e assim por diante. Esse é o jeito fácil, o jeito que Deus
detesta, o caminho que levará no fim a uma consciência cauterizada, e à
exclusão do céu.
Todavia, a maneira de servir a Deus é ser lavado no sangue de Jesus, e
então obedecer ao Senhor sem reserva, e buscar somente a Sua honra. Este
é o caminho para o céu, e quando chegarmos àqueles lugares maravilhosos
estaremos todos em harmonia com os perfeitos, pois eles adorarão a JESUS
24 HORAS.

Recebi do Edinho por e-mail, não sei a fonte...

terça-feira, 23 de março de 2010

Eu quero morrer!

É isto mesmo que você leu no título: Eu quero morrer.

Na verdade, anseio morrer faz três anos, mas minhas tentativas têm sido frustradas. Já tive idéias mirabolantes, de causar inveja ao Tião Gavião, personagem do desenho Penélope Charmosa ou ao Coiote, do desenho Papa-Léguas. Também fiz tentativas estúpidas, das quais saí um pouco machucado, mas não chegaram nem perto do meu objetivo principal, que é a morte.

Compartilho da mesma filosofia de todo tipo de suicida, apesar de me considerar de um tipo bem diferente. Creio que morte vai trazer finalmente paz para o meu coração atribulado.

Acabo de ter uma idéia muito boa para concretizar meu intento. Após analisar meus sucessivos fracassos, decidi pedir ajuda, pois cheguei à conclusão de que sou tão incompetente que nem mesmo morrer eu consigo, mais um motivo para querer a morte.
Às vezes, até acho que meus planos foram frustrados porque lá no fundo eu não quero morrer. Eu preciso morrer, pois a cada dia que passa suporto menos este mundo e a mim mesmo, mas não consigo abrir mão da minha vida. Eu quero, mas não consigo, por isto necessitarei de auxílio.

E não pedirei ajuda para um qualquer não, tem que ser um profissional, entendido do assunto. Não quero que nada dê errado e eu me torne um vivo inválido, me arrastando ou sendo carregado pelo resto da vida, ou pior, vegetando apenas.
Já escolhi meu executor, e o escolhi muito bem. Sei que ele é especialista e se preocupa em cumprir este trabalho, evitando a dor de sua vítima, desde que esta não se debata muito.

Como já disse, faz três anos que quero morrer e busco isto, mas tenho falhado.
Quero morrer para este mundo, pois não há nada de bom nele para mim.
Quero morrer para a vaidade, que insiste em me dizer que sou mais bonito que uns, que sou mais inteligente e tenho mais conhecimento que outros e que pelo que tenho, sou melhor.

Quero morrer para a minha soberba, que faz com que me relacione com as pessoas com ar de superioridade.

Quero morrer para a minha falta de compromisso com o que creio e prego e deixar de ser um hipócrita.

Quero morrer também para a minha mesquinhez, que pede misericórdia e perdão para os meus erros, mas justiça e castigo para os outros.

Também desejo morrer para a minha falta de amor, que serve de contra-testemunho para aquilo que digo crer.

Talvez você entenda agora os motivos dos meus sucessivos fracassos em tentar morrer. E saiba que esta lista não se encerra por aqui.

Meu executor? Como disse, é especialista em morte. Tão especialista que até ele mesmo já morreu e é na morte dele que desejo de todo o meu coração morrer. Mas morrerei na esperança de que viverei novamente a vida do meu amado executor, porque ele vive.

Meu executor? Bem… Creio que já faz idéia de quem seja.

Extraído de Vivo no Mundo, mas não sou do mundo

quarta-feira, 10 de março de 2010

Apontamentos Sobre Uma Vida Extravagante

Pr. Daniel Rocha

Esta é uma geração de cristãos que tem buscado novas formas de espiritualidade, novos modelos de culto e se preocupado em descobrir novas maneiras de adorar ao Eterno. Nessa busca, surgiu há alguns anos um movimento que ficou conhecido como “adoração extravagante”, uma tendência que abandona os padrões formais, e busca maior liberdade e espontaneidade.

Confesso que nunca experimentei nada novo em matéria de adoração, nunca me esparramei pelo chão, não tive arrebatamentos que me levassem ao terceiro céu, e não consigo repetir dezenas de vezes o mesmo refrão de um cântico. Mas eu sei que para Deus, adoração, antes de tudo, é vida, e dela não pode estar separada.

Numa recente entrevista, o pastor e escritor na área de vida cristã, Eugene Peterson, disse que as pessoas que mais o incomodam são aquelas que chegam e perguntam o que elas precisam fazer para ser “mais espirituais”. E ele lhes responde: - “Esqueça esse negócio de ser espiritual. Que tal amar seu marido? Isso é um bom começo”. Porém, ele conclui desalentado: “Mas ninguém quer ouvir isso. Ninguém quer pensar em aprender a amar os filhos e aceitá-los do jeito que são”.

Espiritualidade no sentido bíblico nada tem a ver com uma forma diferente de orar, nem em ser batizado com a água de um determinado rio, nem ouvir o sonido do “shofar”, buscar êxtases, ou ser um asceta no mundo.

Desejas realmente agradar ao Único Senhor em tudo, e partilhar de Sua verdade aos homens? Buscas de fato uma “espiritualidade” que agrade profundamente ao Rei de toda a Terra? Anseias por alcançar aquilo que é chamado por muitos, de intimidade com Deus? Eis aqui alguns apontamentos que podem ser úteis nesse propósito:

Em primeiro lugar, ama extravagantemente. Ama sem esperar reciprocidade. Ainda que tenhas dons extraordinários, nunca te esqueças que é pelo amor e através do amor que o mundo olhará para ti como um autêntico discípulo de Jesus.

Perdoa sem reservas. Lembra-te que um dia fostes um devedor que não tinha como saldar uma dívida impagável, mas Jesus foi e a rasgou na cruz. E ainda o recebeu com teus defeitos e pecados.

Confessa-te pecador! Reconheça que em ti não reside bem algum, e se porventura enxergarem algo bom em sua vida, declare sem pestanejar que isso é integralmente obra do Espírito Santo.

Delicia-te com o fato de, mesmo pobre e desprezível aos olhos do mundo, ser possuidor da maior honraria que uma pessoa pode receber: ser chamada de filho de Deus.

Apazigua o teu coração na maravilhosa Graça divina, pois através dela não há nada que você possa fazer para ser mais amado pelo Eterno, e mesmo diante dos teus erros Ele continua a amá-lo de igual modo.

Lambuza-te com a Palavra, coma-a prazerosamente e sem prevenção. Digira em tuas entranhas esse santo maná e deixa-a manifestar-se nos teus membros na forma de uma vida em tudo agradável a Deus.

Conspira tenazmente contra toda forma de injustiça. Não te submetas aos dominadores, e não te cales diante dos poderosos.

Oferta generosamente! Não porque temas que “gafanhotos” saltarão das páginas do Antigo Testamento para assombrar tua vida, mas porque possuis em ti o espírito do Evangelho que considera tudo pertencente ao Pai. Por isso, ofereça a Deus, despojadamente, tudo o que és.

Rejeita qualquer forma de discriminação. Pratica o amor inclusivo de Jesus e seja como o servo que sai pelas ruas e becos da cidade trazendo os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos” (Lc 14.21) para que a Casa do Pai fique cheia. E Ele se alegrará em ti.

Confronta destemidamente os pregadores da prosperidade, os enganadores dos simples, e os que pensam ser alguma coisa, e nada são. Desmascara-os publicamente e não temas se disserem: “não toqueis o ungido do Senhor”. Lembra-te: és tu que verdadeiramente tem a unção do Alto, não eles.

Depois de tudo isso, (e somente depois), já não importará mais a forma da tua adoração, não importará se ajoelhas, se levanta as mãos, se entoa canções audíveis ou apenas balbucia trechos bíblicos quase inaudíveis, se balanças suavemente o teu corpo ao ritmo da música, ou se permaneces imóvel como que vendo o Invisível... sim, vá em paz, o Eterno já aceitou a adoração da tua vida, antes mesmo que adentrasses o templo do Senhor.


Pr. Daniel Rocha é da Igreja Metodista de Itaberaba

sexta-feira, 5 de março de 2010

1ª Epístola de Paulo Aos BRASILEIROS


E se o apóstolo Paulo escrevesse uma carta aos brasileiros...


Prefácio e Saudação

Paulo, apóstolo, não da parte de homens, mas por Jesus Cristo e por Deus Pai, a todos os santos e fiéis irmãos em Cristo Jesus, que se encontram em terras brasileiras, graça e paz a vós outros.


Exortações à Igreja


Rogo-vos para que não haja partidos entre vós. Mas vejo que é isso que está ocorrendo, pois uns dizem: eu sou de Malafaia; outros, de Macedo; outros, do Soares; outros de Feliciano; Quem é Malafaia? Quem é Soares? Quem são eles? [1] Por acaso Cristo está dividido? Não são neles que devemos postar nossos olhos, mas em Cristo, o único que morreu por nós.

Vejo que ainda sois meninos na fé quando o propósito de cada um é só buscar bênçãos para si, visando os próprios interesses e não o interesse do Corpo. Digo-vos que a maior benção já vos foi concedida na cruz quando fostes resgatados da morte e das trevas. Agora, aprendam a viver contentes e dar graças a Deus por tudo [2] .


Sinais e Prodígios


Assim como os judeus pediam sinais em minha época [3], há muitos que só pensam em prodígios e maravilhas: fazem correntes e marcam hora para as curas se efetuarem, e eu já havia advertido aos seus irmãos de Tessalônica que tão somente orassem o tempo todo, [4] pois apenas Deus é quem sabe a hora de atender. Eu mesmo deixei Trófimo doente em Mileto, [5] o amado Timóteo foi medicado enquanto esperava o Senhor curar sua gastrite, [6] e Epafrodito adoeceu mortalmente chegando às portas da morte [7]. Por que entre vós no Brasil seria diferente?


Outras admoestações


Estão fazendo rituais para amarrar demônios e declarar que as cidades do Brasil são do Senhor Jesus. Nunca vistes isso em mim e em nenhum momento em Cristo. Pelo contrário, preguei o evangelho em Éfeso, mas a cidade continuou seguindo a deusa Diana. No Areópago de Atenas riram e zombaram de minha pregação, e poucos aceitaram a palavra do evangelho; como eu iria dizer que Atenas era do Senhor Jesus? Em Corinto, a prostituição continuou a dominar a cidade, e em Roma, as orgias e as dissoluções da família até se intensificaram no decorrer dos anos. Dizer que Roma pertencia ao Senhor Jesus seria uma frase que levaria ao engano os poucos irmãos verdadeiramente convertidos.

Na verdade muito me esforcei e fiz de tudo para ver se conseguia salvar a alguns [8]. Nunca ensinei a reivindicar territórios, mas tão somente orava a Deus que me abrisse uma porta para pregar a Palavra [9] .


Cuidado com os falsos apóstolos


Há muitos homens gananciosos aparecendo no meio de vós no Brasil dizendo que são apóstolos e criando hierarquias para exercer domínio uns sobre os outros, coisa que nunca aceitei. Porque tanta preocupação com títulos? Por que ninguém se contenta em ser chamado simplesmente servo? Pois é isso é o que realmente importa. Saibam que há muitos obreiros fraudulentos transformando-se em apóstolos de Cristo [10].

Já vos advertira que depois da minha partida, entre vós penetrariam lobos vorazes que não poupariam o rebanho de Cristo [11], vós não lembrais disso brasileiros?


Sobre os dons espirituais


Soube que muitos estão preocupados com os dons. É verdade que eles são importantes, mas o Espírito concede a cada um conforme melhor lhe convém [12]. Tenho percebido que valorizam principalmente os dons sobrenaturais – como falar em línguas, visões, curas e revelações – e esquecem-se que ensinar bem as Escrituras, administrar com zelo as coisas de Deus e promover socorro aos necessitados também são dons espirituais [13].

Mas o que eu quero mesmo é que estejais buscando para suas vidas o fruto do Espírito. De nada adianta ter fé suficiente para curar pessoas, transportar montes e expulsar demônios se ficais devorando uns aos outros, [14] se não têm amor, se provocam rixas e intrigas entre si e dão mau testemunho.


Ofertas ao Senhor


Quanto às ofertas e sacrifícios, já falei por carta: no primeiro dia da semana cada um separe segundo sua prosperidade [15]. Nunca fiz leilão de bênçãos do Senhor, desafiando o povo a ofertar começando com 10 moedas de ouro até chegar ao que tinha um denário. O único sacrifício aceitável por Deus já foi feito na cruz pelo seu Filho Jesus, entendais isto brasileiros.

Quando Deus me der oportunidade de visitar-vos quero conhecer os que estão se enriquecendo com o Evangelho e enfrentar-lhes face a face. A piedade jamais pode ser fonte de lucro [16] e se continuarem nessa sórdida ganância haverão de sofrer muitas dores [17].


A busca da verdadeira maturidade


É imprescindível que manejem bem a Palavra, pois chegou ao meu conhecimento que esta é uma geração tão ignorante nela que estão sendo enganados por lobos vorazes, que trazem enganos e sofismas, e a esses, de boa mente, os tolerais [18]. Lembrem-se que quando preguei em Beréia o povo consultava a Palavra para ver se as coisas eram de fato assim [19]. Porque não fazeis vós o mesmo? Ora, os ardis de satanás vêm sempre disfarçados na pregação de um anjo de luz [20].

Vejo que entre vós há muitos acréscimos e deturpações daquilo que falei. Admoesto-vos a que não ultrapasseis o que está escrito [21] .


As saudações pessoais


Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos; afastai-vos deles, porque esses tais não servem a Cristo, e sim a seu próprio ventre [22], seus próprios interesses. Em breve vos vereis.


A bênção


A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós do Brasil [23].


Original do autor Daniel Rocha, da Igreja Metodista de Itaberaba, em Metodista 2007 ; Vi no Genizah e divulguei!


REFERÊNCIAS [1] - 1Co 3.5 [2] - Fp 4.11; 1Ts 5.18 [3] - 1Co 1.22 [4] - 1Ts 5.17 [5] - 2Tm 4.20 [6] - 1Tm 5.23 [7] - Fp 2.27-30 [8] - 1Co 9.22 [9] - Cl 4.3 [10] - 1Co 11.3 [11] - At 20.29 [12] - 1Co 12.7 [13] - Rm 12.7-8 [14] - Gl 5.15 [15] - 1Co 16.2 [16] - 1Tm 6.5 [17] - 1Tm 6.10 [18] - 2Co 11.4 [19] - At 17.11 [20] - 2Co 11.14 [21] - 1Co 4.6 [22] - Rm 16.17-18 [23] - 2Co 13.13

segunda-feira, 1 de março de 2010

Coragem e ousadia para obedecer

Hoje é tão comum ouvirmos o ensino de que devemos reinvindi-
car o que é nosso direito. Nos ensinam que devemos
repreender o inimigo e declarar a nossa vitória nas
situações de dificuldade, como se não fosse para nós
passarmos por problemas nunca. Para essas pessoas passar
por dificuldades representa a falta da presença ou da bênção
de Deus em nossa vida.

No entanto esta passagem mostra Paulo nos dando um exemplo
diferente. Curiosamente, esta passagem mostra Paulo exigindo
seus direitos de cidadão romano, não durante a dificuldade,
mas sim depois dela.

Perceba que o texto em momento algum mostra Paulo tentando
se defender usando a prerrogativa da sua cidadania. Ao ser
colocado no cárcere, tanto ele como Silas tomam a atitude
de louvar a Deus. Não é estranho isso? Eles não fizeram nada
para escapar ao sofrimento e à dificuldade. Apenas louvaram
a Deus enquanto estavam passando por ele.

Esta atitude deles permitiu que Deus os usasse como Ele
queria. Essa foi a maneira que Deus usou para que Paulo e
Silas estivessem no lugar certo e na hora certa para anunciar
o evangelho ao carcereiro e a todos os que estavam naquela
prisão. Só após Deus ter realizado o seu propósito é que
Paulo então foi atrás dos seus direitos.

Será que Paulo não sabia que podia passar por esses proble-
mas? Com certeza que sabia. Pois na sua conversão foi lhe
anunciado o propósito de Deus para a sua vida e também lhe
foi avisado sobre os sofrimentos e dificuldades que haveria
de passar por causa do nome de Jesus (Atos 9:15,16).

Paulo sabia que tudo o que fizesse para anunciar o evangelho
e libertar as pessoas poderia desencadear problemas e
dificuldades. Mas ainda assim optou por continuar sabendo
que em cada dificuldade experimentaria a ação de Deus.

Vejo nessa atitude de Paulo o contrário da de muitas pessoas
que decretam o fim das suas dificuldades sem nem mesmo
perguntar a Deus se há algum propósito dEle nessas provações.

Quantas vezes nós mesmos deixamos de realizar aquilo que
Deus está colocando em nosso coração, pois conseguimos
enxergar que se tomarmos a atitude esperada por Deus
enfrentaremos dificuldades?

Sigamos o exemplo de Paulo, que mesmo sabendo que suas
ações implicariam em lutas adiante, teve coragem de crer na
promessa da presença de Deus em todo o tempo. Inclusive para
livrá-lo das dificuldades decorrentes da sua obediência.

"Pai amado, livra-me de fazer parte desta geração covarde que
foge de
te obedecer para não ter que lutar, ajuda-me a crer
na tua presença e no
teu livramento."

Recebi por e-mail da Elaine C.M.F.Caldas, mas ela não soube
me dizer a fonte, portanto se você que lê a mensagem acima é
o dono dela me mande um e-mail que colocarei a fonte! (rs)

As teses da Igreja Contemporânea (3)

“Non nobis Domine, sed nomini Tuo da gloriam” (Salmo 115.1)

As Teses para a Igreja de Hoje

1 – Ninguém deve ser julgado por sua roupa, maquiagem ou estilo. As opiniões pessoais de pastores e líderes quanto ao vestuário e estilo pessoal não devem ser tomadas como Palavras de Deus e são passíveis de questionamentos. Mas que essa liberdade pessoal seja exercida como servos de Cristo, com sabedoria e equilíbrio. (Rm 14.22)

2 – Que nenhum pastor, bispo ou apóstolo se utilize do versículo bíblico “não toqueis no meu ungido” para tornarem-se inquestionáveis e isentos de responsabilidade por aquilo que falam e fazem no comando de suas igrejas. (Ez 34.2; 1 Cr 16.22)

3 – Que ninguém seja ameaçado por seus líderes de “perder a salvação” por questionarem seus métodos, palavras e interpretações. Que essas pessoas descansem na graça de Deus, cientes de que, uma vez salvas pela graça estão guardadas sob a égide do sangue do cordeiro, de cujas mãos, conforme Ele mesmo nos afirma, nenhuma ovelha escapará. (Jo 10.28-29)

4 – “O profeta que tiver um sonho, conte-o como sonho. Mas aquele a quem for dado a Palavra de Deus, que pregue a Palavra de Deus.” Que sejamos sábios para não misturar as coisas. (Jr 23.28)

5 – Que estejamos cada vez mais certos de que Deus não habita em templos feitos por mãos de homens. Que a febre de erguermos “palácios” para Deus dê lugar à simplicidade e humildade do bebê que nasce na manjedoura, e nem por isso, deixa de ser Rei do Universo. (At 7.48-50)

6 – Que ninguém seja obrigado a levantar as mãos, fechar os olhos, dizer alguma coisa para o irmão do lado, pular, dançar... mas que haja liberdade no louvor tanto para fazer essas coisas como para não fazer. E que ninguém seja julgado por isso. (2 Co 3.17)

7 – Que o profeta que “profetizar” algo e isso não se cumprir, seja reconhecido como falso profeta, segundo as Escrituras. (Ez 13.9; Dt 18.22)

8 – Lamentamos o estímulo e o uso de “amuletos” cristãos como “água do rio Jordão”, “areia de Israel” e outros que transformam a fé cristã numa fé animista e necessitada de “catalisadores” do poder de Deus. (Hb 11.1)

9 – Consideramos uma afronta ao Evangelho as novas unções como “unção dos 4 seres viventes”, “unção do riso”, etc... pois além de não possuírem NENHUM respaldo bíblico ainda expõem as pessoas a situações degradantes e constrangedoras. (2 Tm 4.1-4)

10 – Reafirmamos que o véu que fazia separação entre o povo e o lugar santo, foi rasgado de alto a baixo quando da morte de Cristo. TODO cristão tem livre acesso a Deus pelo sangue de Cristo, não necessitando da mediação de quem quer que seja. (Hb 4.16; 2 Tm 2.15)

11 – Que nenhum grupo religioso julgue-se superior a outro pelo NÚMERO de pessoas que aderem ao seu “mover”. Nem sempre crescimento numérico representa crescimento sadio. (Gl 6.3)

12 – Que a idolatria evangélica para com pastores, apóstolos, bispos, cantores, seja banida de nosso meio como um câncer é extirpado para haver cura do corpo. Que a existência de fã-clubes e a “tietagem” evangélica sejam vistos como uma afronta e como tentativa de se dividir a glória de Deus com outras pessoas. (Is 42.8; At 10.25-26)

13 – Que haja consciência sobre aquilo que se canta. Que sejamos fiéis à Palavra quando diz “cantarei com o meu espírito, mas também cantarei com meu entendimento”. (1 Co 14.15)
Continua...

Fonte: Blog de Beréia

As teses da Igreja Contemporânea (2)

“Non nobis Domine, sed nomini Tuo da gloriam” (Salmo 115.1)

As Teses para a Igreja de Hoje

1 – Reafirmamos que, nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, sendo os mesmos livres de quaisquer maldições passadas, conhecidas ou não, pelo poder da cruz e do sangue de Cristo, que nos livra de todo o pecado e encerra em si mesmo toda a maldição que antes estava sobre nós. (Rm 8.1)

2 – Entendemos que a natureza criada participa das dores, angústias e conseqüências da queda do homem, e que aguarda com ardente expectativa a manifestação dos filhos de Deus. (Rm 8.19-23)

3 – Reconhecemos a suficiência e plenitude da graça de Cristo, não necessitando assim, de quaisquer sacrifícios ou barganhas para se alcançar a salvação e favores de Deus. (Ef 2.8-9)

4 – Reconhecemos também a suficiência da graça em TODOS os aspectos da vida cristã, dizendo com isso que não há nada que possamos fazer para “merecermos” a atenção de Deus. (Rm 3.23; 2 Co 12.9)

5 – Que retornemos ao princípio bíblico, vivido pela igreja chamada primitiva, de que “ninguém considerava exclusivamente sua nem uma das coisas que possuía; tudo, porém, lhes era comum.” (At 4.32)

6 – Que não condenemos nenhum irmão por ter caído em pecado, ou por seu passado. Antes, seguindo a Palavra, corrijamos a ovelha ferida com espírito de brandura, guardando-nos para que não sejamos também tentados. (Gl 6.1)

7 – Que ninguém seja culpado por duvidar de algo. Que haja espaço em nosso meio para questionamentos. Que ninguém seja recriminado por “falta de fé”. Que haja maturidade para acolher o fraco e sabedoria para ensiná-lo na Palavra. A fé vem pelo ouvir, e o ouvir da Palavra de Deus. (Rm 14.1; Rm 10.17)

8 – Cremos na plena ação do Espírito Santo, mas reconhecemos que em muitas situações e igrejas, há enganos em torno do ensino sobre dons e abusos em suas manifestações. (Hb 13.8; 1 Co 12.1)

9 – Que os neófitos sejam tratados com carinho, ensinados no caminho, e não expostos aos púlpitos e à “fama” antes de estarem amadurecidos na fé, para que não se ensoberbeçam e caiam nas ciladas do diabo. (1 Tm 3.6)

10 – Que sejamos conhecidos não por nossas roupas ou por nossos jargões lingüísticos, mas por nossa ética e amor para com todos os homens, refletindo assim, a luz de Cristo para todos os povos. (Mt 5.16)

11 – Que arda sempre em nosso peito o desejo de ver Cristo conhecido em todas as culturas, raças, tribos, línguas e nações. Que missões seja algo sempre inerente ao próprio ser do cristão, obedecendo assim à grande comissão que Jesus nos outorgou. (Mt 28.18-20)

12 – Reconhecemos que muitas igrejas chamam de pecado aquilo que a Bíblia nunca chamou de pecado. (Lc 11.46)

13 – Cremos que o Reino também se manifesta na Igreja, mas é maior que ela. Deus não está preso às paredes de uma religião. O Espírito de Deus tem total liberdade para se manifestar onde quiser, independente de nossas vontades. (At 7.48-49)

14 – O versículo bíblico “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor” não deve ser interpretado sob olhares políticos como “Feliz a nação cujo presidente é evangélico” e nem utilizado para favorecer candidatos que se arroguem como cristãos. (Sl 144.15)

15 – Nenhum pastor, bispo ou apóstolo (ou qualquer denominação que se dê ao líder da igreja local) é inquestionável. Tudo deve ser conferido conforme as Escrituras. Nenhum homem possui a “patente” de Deus para as suas próprias palavras. Portanto, estamos livres para, com base nas Escrituras, questionarmos qualquer palavra que não esteja de acordo com as mesmas. (At 17.11)

Continua...

Fonte: Blog de Beréia